A Polícia Civil de Avaré, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prendeu no dia 19/02, uma mulher e um homem suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em furto de gado no município e na região.
Embora no mesmo dia, as prisões ocorreram em momentos distintos e em circunstâncias que exigiram dos policiais civis grande esforço e atenção. Desencadeada ainda no sábado, a ação contou com perseguição em rodovia e buscas em um matagal, terminando somente na manhã de domingo.
A DIG tinha a informação de que a quadrilha estava transportando em um caminhão, animais furtados de um sítio em Avaré, na noite de sábado. O veículo foi localizado, já durante a madrugada de domingo, abandonado com as portas abertas em uma estrada vicinal entre as cidades de Bernardino de Campos e Manduri. No veículo havia 35 cabeças de gado, a maioria marcada com o sinal “AA”.
Em continuidade às diligências os policiais também localizaram uma caminhonete que acompanhava o caminhão. Dentro do veículo estava E. A. de S., mulher de 38 anos, que viajava junto com Márcio Benedito Ferraz, vulgo “Vermelho”, apontado pela Polícia Civil como líder da quadrilha. Vermelho, porém, abandonou a companheira com o veículo e conseguiu fugir.
Após a prisão de E. A. S. os policiais deram início a uma varredura pelo local e por volta das 11 horas da manhã localizaram e prenderam S. M. P. J., de 33 anos, motorista do caminhão. Ele foi detido nas proximidades do trevo de acesso ao Distrito de Batista Botelho, no município de Bernardino de Campos. S. confessou que foi contratado por Vermelho para transportar o gado e que receberia R$ 600,00 pelo serviço.
As diligências prosseguiram na tentativa de localizar Vermelho, que ainda encontra-se foragido. E.A.S. e S.M.P.J. foram levados ao Plantão Policial de Avaré e autuados em flagrante delito por furto qualificado e associação criminosa. Posteriormente, foram encaminhados ao Sistema Penitenciário.
O caminhão e o veículo que o acompanhava foram apreendidos. Já os animais foram restituídos ao seu legítimo proprietário, identificado como sendo o sítio Nossa Senhora de Lourdes.
A operação que prendeu os dois suspeitos foi desencadeada como resultado de investigações que tiveram início ainda em 2016, com a instauração de um inquérito policial após o registro de várias ocorrências de criadores que tiveram seus animais subtraídos.
Texto: Setor de Comunicação Social / Cristiano Martins
