3 – Policiais civis foram até o canavial onde foi encontrado o corpo da vítima Ajudante Geral confessou crime e diz estar arrependido; caso ocorreu em um canavial nas proximidades da Estrada Água da Onça, em Avaré, e foi registrado como Feminicídio. O ajudante geral J. B. C., de 24 anos, foi preso na noite desta quinta-feira (19), por ter matado a esposa K. C. C., de 41 anos, que segundo informações de familiares estava grávida de quatro meses. O homem foi preso em flagrante por policiais civis do Plantão Permanente e da Delegacia de Investigações Gerais de Avaré (DIG), um dia e algumas horas após o ocorrido. J. confessou o homicídio, mas disse estar arrependido. O crime ocorreu em um canavial nas proximidades da Estrada Água da Onça, no Distrito Industrial Primavera, em Avaré. A vítima tinha um filho de 4 anos de outro relacionamento, além do que estava esperando. K. havia dado entrada no processo de separação e o casal já não morava mais junto. No dia do crime, de acordo com as investigações, J. convidou a esposa para resolver questões relacionadas ao divórcio. De carro, teria levado a vítima para o local do crime já com a intenção de matá-la, pois a arma utilizada – uma faca de açougueiro – estava no veículo. Como K. passou a noite fora de casa e não atendia as ligações, seus familiares ligaram para J., que um primeiro momento disse que a teria deixado em um hospital. Depois disse que ela teria sido levada para casa. Uma dessas conversas foi gravada pelos familiares da vítima pelo celular. Uma tia de K., acompanhada de outros membros da família, foi até o Plantão e contou a histórias aos policias, que imediatamente foram até a casa de J. No local, apenas a mãe do suspeito se fazia presente e foi questionada sobre o paradeiro dele. Por telefone, ela conseguiu falar com J., momento em que o suspeito teria falado que tinha feito algo muito grave e que precisava conversar. Assim que chegou ao à residência J. foi detido pelos policiais e acabou confessando o crime. De acordo com o Delegado Marco Aurélio Gonçalves Gomes, delegado que atendeu o caso, o suspeito informou onde estava o corpo e guiou os policiais até o local. A vítima foi encontrada cerca de 1 metro da margem do canavial, com o rosto voltado para a terra e com as pernas flexionadas.  Foram identificados ferimentos na região da face, pescoço, peito e abdômen. Em seguida o suspeito levou os policiais até o banheiro público da Praça do Largo São João, no centro, local onde escondeu a arma do crime. A faca estava dentro de uma lixeira, enrolada em uma camiseta suja de sangue. Sobre a motivação do homicídio, J. declarou que estava deprimido, que estava sofrendo muito com o fim da união conjugal e que realmente premeditou a morte da mulher, mesmo sabendo que ela  estava grávida de um filho dele. Ainda segundo o suspeito, após ter matado a esposa, foi até a casa de uma amiga na cidade de Arandu/SP, para a qual teria confessado o crime. Ele ainda disse que guardou na casa dessa pessoa, sem o conhecimento dela, alguns pertences de K, entre eles a bolsa que a vítima levou quando saiu com o marido. Todos esses objetos foram recuperados pelos policiais. Em razão da morte ter ocorrido em circunstâncias de violência doméstica, o suspeito foi autuado em flagrante por Feminicídio, crime incluído recentemente no Código Penal pela Lei nº 13104/15. A punição é mais severa do que a prevista no homicídio simples. Como o crime foi contra gestante a pena será aumentada. Se condenado, J. pode pegar até 30 anos de cadeia. O suspeito foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Cerqueira César. 2 – J. B. C. foi autuado em flagrante por Feminicídio 4 – Vítima foi encontrada com o rosto voltado para a terra e com as pernas flexionadas foram identificados ferimentos na reg1 – Documentos pessoais da vítima foram encontrados com o suspeito